Muitas pessoas argumentam que é necessário passar muito tempo em frente a gráficos e praticar deliberadamente para desenvolver algum tipo de intuição. Embora possa haver algo nisso, pessoalmente não consigo entender, e acho que para a maioria das pessoas, simplesmente não funciona. O que realmente me ajudou foi articular minhas ideias por escrito, tentar executá-las e, em seguida, descobrir todas as lacunas que perdi; as considerações que nunca pensei, as suposições erradas e as conclusões prematuras. O ato de escrever me força a confrontar esses buracos no meu pensamento de uma maneira que minha intuição nunca faz. Uma vez que comprometo ideias no papel e as analiso, as peças faltantes e os erros lógicos se tornam visíveis. O processo de externalizar o pensamento, testá-lo contra a realidade e identificar fraquezas provou ser muito mais valioso do que esperar que a intuição se cristalize magicamente ao olhar para gráficos. Curiosamente, ao fazer isso repetidamente, você desenvolve um tipo diferente de intuição. Mais como um senso para quais conceitos podem ter substância. Pode ser uma questão de tipo de personalidade.