De acordo com o WSJ, as disposições de "transbordo" serão na realidade regras de origem que limitam o conteúdo chinês incorporado -- 1/
Isto pode ser bastante importante, uma vez que o impacto principal das tarifas sobre a China até à data tem sido uma realocação do ponto de montagem final dentro da Ásia -- portanto, aumento das importações dos países da ASEAN e das NIEs (Coreia, Taiwan) 2/
Isto é óbvio num gráfico que mostra os déficits comerciais bilaterais com diferentes partes da Ásia. A guerra comercial inicial levou a uma realocação do déficit longe da China -- não a uma redução do déficit global com a "Ásia de manufatura". 3/
Assim como havia um argumento de que o déficit bilateral com a China estava exagerado porque a China montava peças feitas em outros lugares, agora o déficit bilateral com a China está subestimado -- apostaria que um terço do superávit manufatureiro da China se deve à demanda final dos EUA 4/
Mas não há sinais de que as regras de origem da administração Trump vão resultar em um regime coerente -- aumentar a tarifa sobre os bens vietnamitas com muito conteúdo chinês para 40% não alcança muito se os bens puderem vir diretamente da China enfrentando uma tarifa de 30%. 5/
Portanto, a verdadeira natureza da barreira tarifária que surgirá de todos os acordos da administração ainda não está clara ... 6/
Um lembrete de que as tarifas sobre os bens da China não são uniformes. Em algum lugar entre um quarto e um terço das importações atuais enfrenta uma tarifa de 25% devido ao caso do termo 1 301, e talvez 20% enfrente uma tarifa de 7,5% do termo 1 -- com o restante sem tarifas até março ... 7/
E então a tarifa de 20% sobre o fentanil e a tarifa base de 10% foram acumuladas sobre as tarifas 301 (com eletrônicos e farmacêuticos isentos da tarifa base por enquanto). Portanto, os bens da China geralmente têm tarifas entre 20% e 55% ... (& os EVs estão a 100% + ) 8/8
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