As revisões de dados são uma parte normal e necessária de tentar medir uma economia de $30 trilhões em tempo real. Elas também podem ser chocantes, especialmente para pessoas que não analisam obsessivamente cada relatório de empregos. Então, eu investiguei o como e o porquê das revisões. Algumas conclusões importantes:

1. Não, não há evidências de viés político. Ponto. Este gráfico adorável de @collinskeith deixa isso claro: Houve revisões para baixo sob Biden e Trump.

Veja também este tópico anterior que desmente a afirmação de que o BLS revisou os números de empregos para baixo após a vitória de Trump. (Na verdade, eles foram revisados para baixo *durante a DNC*, longe de ser um momento político oportuno para Biden/Harris.)

2. As revisões são essenciais. Todas as estatísticas económicas representam um compromisso entre a pontualidade e a precisão. Se não fizer revisões, terá que escolher uma -- pontual ou precisa. As revisões, como explicou @JedKolko, são a forma de conseguir ambas.

4. No entanto, o padrão de revisões consistentes para baixo é incomum. (Novamente, no entanto, isso precede Trump.) Normalmente, revisões para baixo são um mau sinal para a economia -- as estimativas iniciais tendem a ficar defasadas em pontos de viragem.

Mas neste caso, pode haver outras explicações. Vimos grandes mudanças na imigração, empreendedorismo, padrões sazonais, etc., que podem estar a afetar os modelos do BLS.

E as revisões na sexta-feira foram concentradas no governo local, como este gráfico de @christinezhang mostra. Isso pode refletir um ajuste sazonal ou outros problemas.

5. O BLS, como outras agências estatísticas ao redor do mundo, *tem* grandes problemas com a diminuição das taxas de resposta a inquéritos. Isso ainda não afetou a qualidade dos seus dados, mas se a tendência continuar, afetará.

Especialistas tanto dentro como fora do BLS reconheceram que será necessário depender menos de fontes de dados baseadas em inquéritos e incorporar mais dados administrativos e privados. Já tomaram medidas nessa direção.

Mas mudar metodologias e incorporar novas fontes é intensivo em recursos (mesmo que possa custar menos a longo prazo). As agências estatísticas têm visto seus orçamentos encolherem há anos, e o problema piorou sob a administração Trump.

Como Nancy Potok, a antiga estatística-chefe dos EUA na primeira administração Trump, disse: "A solução para isso não é despedir o chefe do BLS, mas fazer os investimentos imediatos no sistema estatístico federal."

Muito mais na história. Link gratuito: