O FED ACABOU DE CRUZAR UM LIMIAR QUE NINGUÉM ESTÁ DISCUTINDO 1º de dezembro de 2025. O Federal Reserve encerra o Aperto Quantitativo. Balanço patrimonial congelado em 6,57 trilhões de dólares. O maior saque de liquidez da história do banco central termina após drenar US$ 2,39 trilhões do sistema financeiro. Mas isso não é normalização. Isso é transformação. A facilidade de Reposição Reversa Noturna, que absorveu US$ 2,5 trilhões em excesso de caixa em seu auge, despencou para quase zero. O buffer que protegeu o sistema por três anos não existe mais. As reservas bancárias caíram para 3 trilhões de dólares, aproximadamente 10% do PIB, o limiar em que a estabilidade se torna frágil. Em outubro, a Taxa de Financiamento Garantido Overnight disparou para 4,25%, superando o corredor-alvo do Fed. A Instalação de Repo Permanente arrecadou US$ 18,5 bilhões em um único dia, sua maior ativação até agora. O backstop projetado para emergências tornou-se uma necessidade operacional. O que isso significa? O Federal Reserve se incorporou permanentemente ao funcionamento diário dos mercados do Tesouro. Todas as noites, o SRF está pronto para converter dívida pública em reservas sob demanda, sem limites. O banco central não é mais o credor de último recurso. É o credor de recurso contínuo. Enquanto isso, o FOMC de 10 de dezembro apresenta 82% de chances de corte de juros, navegando às cegas após uma paralisação governamental de 43 dias que apagou dois meses de dados sobre inflação. O IPC está em 3%, um ponto acima da meta. O comitê votará sem saber o que os preços fizeram durante o apagão. A dívida federal ultrapassa 36 trilhões de dólares. Os custos anuais de juros ultrapassam US$ 1 trilhão. A arquitetura atualmente em vigor garante que garantias do Tesouro possam sempre ser monetizadas. Isso não é um ajuste de política. Este é o nascimento de um novo regime monetário. A Era do Repo em Pé começou. As implicações se desenrolarão por décadas. Leia a análise completa -