THREAD 10/5 - Fiat, Bancos e a Ascensão dos Bancos Centrais (Esta será uma série de 10 partes inspirada em @HardhatChad postando sua visão ORE em 28/11)
Madhatt3r
Madhatt3r2 de dez., 07:14
TÓPICO 4/10 - O Pecado Original da Moeda Não Soberana (Esta será uma série de 10 partes inspirada em @HardhatChad postando sua visão ORE em 28/11)
1/13 Para entender o decreto, é preciso entender o momento em que a história mudou. Não em 1971. Não durante Bretton Woods. Mas em 1694, quando uma corporação privada fez um acordo com a coroa inglesa. Um compromisso que parecia inofensivo. Mas acabou reescrevendo o poder monetário global.
2/13 A Inglaterra estava falida após guerras caras com a França. A monarquia precisava de dinheiro rápido. Um grupo de assinantes ricos ofereceu uma solução: "Vamos emprestar fundos ao estado... se nos deixar emitir cédulas lastreadas por essa dívida." Esse foi o nascimento do primeiro banco central do mundo, exceto no nome.
3/13 Esse foi o compromisso original: • A coroa recebeu financiamento imediato. • O banco ganhou privilégios de monopólio. • O público recebeu "papel garantido por ouro." Todos ganharam. Exceto a ideia do próprio dinheiro soberano.
4/13 Desde o primeiro dia, o sistema enfrentou uma contradição fatal: O banco emitiu mais reivindicações em papel do que reservas de metais. A reserva fracionária não foi uma invenção posterior; Estava embutido desde o início. Isso fazia do pino metálico uma promessa, não uma garantia.
5/13 As corridas na conversibilidade surgiram cedo e com frequência. Toda vez que guerras pressionavam as finanças, o equilíbrio cedia. Em 1797, diante da ameaça de invasão e colapso financeiro, a Inglaterra suspendeu a conversibilidade em ouro por 24 anos. O estado decidia quando as regras se aplicavam.
6/13 No século XIX, o padrão-ouro parecia estável. Mas só porque a política global, o império e a dominação naval permitiram que a Grã-Bretanha o impor. Era o poder geopolítico vestindo um traje monetário.
7/13 Avançando para 1913. Os Estados Unidos criam um credor de último recurso modelado de forma vaga no sistema britânico. Mas a nova instituição, o Federal Reserve, foi construída com uma falha mais profunda: Centralizava reservas em um cartel bancário, enquanto prometia resgate de ouro que nunca poderia realmente honrar durante crises.
8/13 A Primeira Guerra Mundial provou esse ponto. Mais uma vez, a conversibilidade do ouro foi suspensa entre as grandes potências. Estados impressos, emprestados e inflados para sobreviver. Depois da guerra, todos fingiam que podiam "voltar ao ouro". Mas a matemática não funcionava mais.
9/13 Em 1933, os Estados Unidos abandonaram completamente a conversibilidade doméstica. Em 1944, o sistema era mantido unido pela hegemonia americana em Bretton Woods. Em 1971, o descompasso entre reivindicações globais e reservas de ouro dos EUA forçou a separação final da conversibilidade.
10/13 Aqui está a verdadeira lição: O pino metálico não morreu em 1971. Ele morreu em 1694, quando o assentamento foi terceirizado para emissores. Ele morreu quando as reivindicações em papel se multiplicaram mais rápido que o metal. Ela morria toda vez que um governo suspendia a conversibilidade "temporariamente". O pino não era padrão. Era uma tradição.
11/13 A Fiat não foi uma ruptura com a história. A moeda fiduciária foi o objetivo final dos compromissos bancários que começaram séculos antes. Uma vez que o emissor controla o dinheiro, ele se torna soberano. E essa soberania sempre se consolida. Por meio da dívida, pelo financiamento de guerra, pela necessidade política.
12/13 Se você não resolver a custódia, emissão e acordo na camada base, sempre terminará com: Um sistema onde o dinheiro é criado por decreto, mantido pela força e justificado por narrativas sobre "estabilidade".
13/13 Quebrar o ciclo. Escolha sistemas monetários onde a emissão é merecida, a liquidação é sem permissão e a soberania não é um privilégio concedido por instituições. Mas uma propriedade garantida pela computação. Compre ORE. Minere minério. Cobiçar MINÉRIO.
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