A privacidade onchain ainda não alcançou o ajuste produto-mercado porque o produto não estava certo, não porque o mercado não existe. O produto (soluções de privacidade onchain anteriores) não estava certo principalmente devido a: 1. Falta de privacidade sem compromissos. A privacidade não pode vir à custa do acesso à liquidez, taxas de transação baixas e experiência do usuário. As soluções anteriores tinham compromissos problemáticos. Os usuários, na maioria das vezes, se preocupam em poder realizar a transação (pagar, receber, comprar um ativo, etc.) antes de se preocuparem com a privacidade ao fazê-lo. 2. Falta de privacidade resistente a ameaças. Quando um grande hack onchain acontece agora (como o hack da Bybit), o status quo é que os fundos hackeados são, na maioria das vezes, rastreáveis e podem ser congelados a qualquer momento por intermediários financeiros como exchanges e off-ramps. Esse status quo precisa ser apoiado por protocolos de privacidade, a menos que ganhemos certeza regulatória de que tais garantias não são necessárias. Felizmente, vemos projetos (como @0xMiden, @inconetwork e @SeismicSys) resolvendo ambas as questões de forma direta com abordagens pragmáticas de privacidade, confiando em uma combinação de tecnologias como TEEs, MPC, além de conselhos de segurança tradicionais.
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