Todo fundador eventualmente aprende a falácia do número de funcionários: pensar que mais pessoas significam mais progresso. Parece natural acreditar que adicionar funcionários acelera o crescimento. Mais engenheiros significam mais funcionalidades. Mais vendedores significam mais receita. Mas o oposto geralmente é verdadeiro. Cada nova contratação multiplica os custos de coordenação, dilui o foco e cria camadas de processos. O aumento do número de funcionários aumenta a complexidade mais rapidamente do que aumenta a produção. A falácia vem de confundir capacidade com competência. Capacidade é o número de pessoas na folha de pagamento. Competência é o ambiente em que essas pessoas operam. A menos que seu sistema de clareza, prioridades e ciclos de feedback escale com o número de funcionários, a complexidade consome o ganho. Adicionar pessoas não leva magicamente ao progresso. Isso vem de aprimorar a clareza, encurtar os ciclos de feedback e projetar um ambiente onde pequenas equipes possam executar. Se você aumentar o número de funcionários sem aumentar a clareza, acumula dívida de processo e desacelera. Trate o número de funcionários como um custo que deve ser justificado com evidências de adequação. Construa o ambiente onde menos pessoas realizam mais antes de assumir que mais pessoas é a resposta.