Basicamente concordo, mas se eu tivesse que defender o outro lado, diria que *se* (grande se) você acredita que *algum* conteúdo vale mais do que outro conteúdo, então, em uma base relativa, pode haver demanda para possuir conteúdo mais escasso, por exemplo, conteúdo provadamente criado por humanos versus conteúdo de IA. Se você também acredita que a trajetória da humanidade é que as cabeças de brócolis com cérebro de Labubu vão querer possuir conteúdo porque é tudo o que conhecem e o fiat não vale nada e nada importa, isso também poderia fazer sentido. As pessoas colecionam coisas estranhas, elas fazem isso há muito tempo (selos, beanie babies, dentes), mas esses são mercados extremamente fragmentados que obviamente não são fungíveis e não são muito líquidos. Todos ao redor do mundo aceitam que o ouro está a ~$3300 hoje. Por outro lado, provavelmente há 10 pessoas no mundo que pagariam $1 milhão por uma edição especial de beanie baby. Essas coisas também se prestam a modas/especulação que não são persistentes ao longo de gerações ou culturas. Da mesma forma que muitos fundadores não querem estar sujeitos a acionistas que fazem provocações à margem e analistas de pesquisa de venda, suspeito que os criadores de conteúdo preferem se concentrar em criar conteúdo e monetizar sua marca de forma mais indireta (também acho que isso é mais sustentável) do que tokenizar todas as suas postagens ou algo assim. Algumas coisas não se prestam a mercados "em tempo real". Portanto, não tenho certeza se o conteúdo será *puramente* comoditizado, mas o mercado para conteúdo não comoditizado não tem uma proposta de valor clara a longo prazo, como não está claro por que esse é o modelo vencedor. Só porque você pode financiar algo, não significa que você deve financiar algo. Agora, por favor, compre esta postagem no meu Zora.