1/8 Artigo muito interessante do SCMP sobre o debate urgente na China sobre como melhor impulsionar o consumo interno: "Um ponto de discórdia é se devemos estabelecer metas de consumo mensuráveis, de forma semelhante a...

2/8 outros marcos de referência, como o crescimento do PIB. Alguns pediram que indicadores como a participação do consumo no PIB fossem incluídos no plano, enquanto outros argumentam que tais métricas não são operacionalmente viáveis como metas de política.

3/8 Não sei se estabelecer metas de consumo mensuráveis faz sentido, mas posso dizer que há uma aritmética simples, que ninguém parece estar fazendo, que ilustra facilmente a magnitude do problema.

4/8 Por exemplo, se Pequim tentar aumentar a participação do consumo no PIB em dez pontos percentuais ao longo dos próximos cinco a dez anos, podemos calcular facilmente as relações entre o crescimento médio do PIB, o crescimento médio do investimento e o crescimento médio do consumo durante esse período.

5/8 Assumindo crescimentos médios do PIB durante o período entre 0% e 5%, isso exigiria que o crescimento médio do consumo superasse o crescimento médio do PIB em 2-4 pontos percentuais e que o crescimento médio do PIB superasse o crescimento médio do investimento em 3-6 pontos percentuais.

As metas de crescimento do consumo, em outras palavras, implicam metas de crescimento do investimento. Mais importante ainda, elas também esclarecem o problema: a China deve aumentar as taxas de crescimento do consumo em 2-4 pontos percentuais, mesmo enquanto reduz as taxas de crescimento do investimento em 3-6 pontos percentuais.

7/8 É possível? Sim. Outros países reequilibraram, mas o processo sempre foi extraordinariamente difícil. Entre outras coisas, isso significa que a China não pode mais pensar em mais investimento como a solução para todos os problemas econômicos.

8/8 Deve, em vez disso, reduzir rapidamente o crescimento do investimento, especialmente antes que o aumento associado da carga da dívida do país force um ajuste caótico, mesmo enquanto está a fazer o crescimento do consumo disparar. Isso implica algumas transferências bastante substanciais.